Talvez você precise de uma amigdalectomia!
As amígdalas são como pequenos pedaços de carne nas laterais da garganta, enquanto as adenóides ficam no alto da garganta, atrás do nariz e do céu da boca. Essas duas regiões trabalham juntas para ajudar o corpo a lutar contra infecções que nos deixam doentes.
No entanto, às vezes, as amígdalas e as adenóides podem ser – muitas vezes – afetadas por bactérias, dificultando a respiração, deglutição (ato de engolir) e dormir, especialmente em crianças.
As amígdalas e adenóides podem ficar maiores quando você tem uma infecção bacteriana. Isso pode bloquear suas vias aéreas e dificultar a respiração e o sono. Na maioria das vezes, elas voltam ao tamanho normal após tratar a infecção. Mas, em algumas pessoas, elas continuam aumentadas se tiverem muitas infecções.
Quando as amígdalas e adenóides estão grandes, isso pode causar dor de garganta, dificuldade para engolir e fazer você falar de forma diferente. Se não forem tratadas de forma adequada, podem causar problemas sérios, como infecções nos ouvidos, perda de audição ou dificuldade para respirar durante o sono, por exemplo.
Existem diferentes problemas que podem ocorrer:
Os médicos podem tratar infecções nas amígdalas e adenóides com antibióticos. Descanso e beber bastante líquido também ajudam a melhorar.
Mas se os problemas são frequentes e difíceis de tratar, a cirurgia para remover as amígdalas e adenóides pode ser uma opção. Os médicos geralmente consideram a cirurgia se você teve muitas infecções (seis a sete por ano, quatro a cinco por ano por dois anos ou três por ano por três anos).
A amigdalectomia é a cirurgia que consiste na remoção das amígdalas. Em alguns casos, também pode envolver a extração das adenoides que, como mencionado, são tecidos linfoides localizados na parte de trás do nariz e garganta.
No entanto, a decisão de realizar ambas as cirurgias ou apenas a amigdalectomia deve ser feita após consulta com um médico de confiança. O procedimento de remoção das amígdalas é relativamente simples e geralmente leva de 30 minutos a 1 hora. Ele é realizado em um ambiente hospitalar e requer anestesia geral.
O cirurgião otorrinolaringologista, especialista em problemas de garganta, remove as amígdalas através da boca. Basicamente, existem duas técnicas comuns para a remoção:
A cirurgia convencional, que envolve o uso de um bisturi para retirar completamente as amígdalas, deixando a musculatura da garganta exposta, e a cirurgia a laser, que reduz as amígdalas até a sua base, preservando os músculos e geralmente resultando em uma recuperação menos dolorosa.
É importante notar que, na cirurgia a laser, como as amígdalas não são removidas inteiramente, pode haver a necessidade de uma nova cirurgia se os problemas de garganta voltarem. Portanto, a técnica convencional ainda é mais comum e amplamente realizada. A decisão sobre qual técnica usar depende das necessidades específicas do paciente e deve ser baseada na recomendação do cirurgião.
Natural de Jundiaí, São Paulo, formou-se em Medicina na Universidade de Brasília (UnB).
Concluiu sua Residência Médica em Otorrinolaringologia na UNIFESP/EPM e obteve o título de Especialista pela ABORL-CCF.
Especializou-se em Rinologia e Cirurgia Endoscópica da Base do Crânio com Dr. Aldo Stamm e fez um Research Fellowship na Universidade de Pittsburgh.
Atualmente, integra a equipe da Clínica Nakanishi como otorrino em Brasília, destacando-se em sua área.